Summer architecture

Palacete Seixas in Cascais, designed by Norte Júnior.
Casa de Santa Maria in Cascais, was designed by Raul Lino in 1902.

Summer architecture (Portuguese: arquitetura de veraneio) was a Portuguese architectural movement originating in the Portuguese Riviera, in the late 19th and early 20th centuries, when the region became a popular resort destination for the Portuguese royal family and the Portuguese aristocracy. The movement is not characterized by any single architectural style or artistic school, but rather unified by common themes, including leisure, wellness, exoticism, and heterotopia.[1]

The Portuguese Riviera, the coastal region west of the capital Lisbon centered on the cities of Cascais, Sintra, and Oeiras, became a resort destination in the 1870s when King Luís I of Portugal began spending his summers at the Palácio da Cidadela in Cascais. A development boom ensued along the coast, accompanied by the construction of the Cascais railway and the Sintra railway, resulting in the construction of palaces, estates, and chalets of Lisbon's aristocracy for use in the summer.[2][3][4][5][6] The movement's proliferation in the Portuguese Riviera influenced architectural and stylistic tastes across Portugal's other coastal regions, namely Figueira da Foz and Foz do Douro.[7]

  1. ^ Tiago Freitas, Summer Houses, Testing New Possibilities of Modern Living., retrieved 2020-03-08
  2. ^ "Área de Reabilitação de Colares – Almoçageme". Câmara Municipal de Sintra (in European Portuguese). Retrieved 2020-03-08.
  3. ^ Ana Teresa Garcia Silva Morgado (2013). A Arquitectura de Veraneio e a sua imagética: Da Boca do Inferno aos Banhos da Poça. 1870 – 1920 [The Summer Architecture and its Image. From Boca do Inferno to Banhos da Poça. 1870 – 1920] (PDF) (Thesis) (in Portuguese). Lisbon: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. p. 12. Mais tarde, em 1868, por iniciativa de outro benfeitor de Cascais, o então deputado pelo círculo de Sintra Francisco Joaquim da Costa e Silva (1826-?), procedeu-se às obras de melhoramento da estrada que liga Cascais a Sintra, vila esta na altura muito frequentada pela Família Real e outras famílias aristocráticas que aí começavam a edificar palacetes, onde passavam os meses mais quentes do estio, iniciando a moda de veraneio. [...] A Rainha D. Amélia prolonga a sua estadia vilegiaturista em Sintra, o infante D. Manuel prefere Mafra. Apenas D. Carlos e seu irmão, o infante D. Afonso, se mantêm fiéis a Cascais.
  4. ^ Antunes, Alexandra (2010). "Arquitectura de veraneio no concelho de Oeiras: chalets de Dafundo e Cruz Quebrada, 1898-1900" [Summer architecture in the municipality of Oeiras: chalets of Dafundo and Cruz Quebrada, 1898-1900]. Encontros de História e Património. Diálogos em Noites de Verão 2006-2007 [Meetings of History and Heritage. Dialogues on Summer Nights 2006-2007] (in Portuguese). Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras / Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra. pp. 73–87.
  5. ^ Fernandes, Paulo Almeida. Identidades. Património Arquitectónico do Concelho de Mafra. Sem o impacto monumental de Cascais ou do Estoril, a Ericeira foi um importante local de veraneio na transição para o séc. XX.
  6. ^ Silva, Samantha Katrina Ventura da (2018). O Plano de Urbanização da Amadora de Faria da Costa: o projecto e a sua implementação (PDF). Universidade Lusíada. Nos anos quarenta, à semelhança de outros territórios periféricos a Lisboa, a Amadora antes de o ser era constituída por uma paisagem meramente campesina, pontuada por núcleos residenciais de veraneio da alta burguesia.
  7. ^ Mexia Lobo, Susana (2012). Arquitectura e Turismo: Planos e projectos. As cenografias do lazer na costa portuguesa, da 1.ª República à Democracia (PDF). Universidade de Coimbra. pp. 192–297.